Capa da postagem

O Brasil é um país maravilhoso e não faltam motivos para afirmar isso: somos donos de uma cultura multifacetada, rica e diversa, além de uma das melhores hospitalidades no mundo. Não é à toa que estrangeiros visitam nosso país e ficam encantados com tanta beleza e riqueza cultural. Mas nem só de beleza vive o povo do país, e a preocupação com a segurança pública no Brasil faz parte das nossas vidas. 

Os problemas enfrentados no cotidiano são principalmente em relação à violência e medo. Entre a alta da criminalidade, um disparo ainda maior na desigualdade social, constantes escândalos de corrupção, o brasileiro muitas vezes se vê refém de tantas adversidades que impactam direta e indiretamente a vida do cidadão no país.

A segurança pública como problema estrutural

Infelizmente, a criminalidade está muito integrada com uma parte cultural no país, e arraigada na estrutura social como um todo. A população base enfrenta desafios diários com a alta de preços devido à inflação e a descrença em um sistema penal justo que puna propriamente as irregularidades, tanto nas camadas mais baixas da sociedade, quanto nas mais altas.

O resultado? Uma sociedade em constante estado de alerta, que deixa de ser coletiva e no qual o indivíduo passa a se preocupar apenas com o benefício próprio, acarretando em comportamentos e atitudes de “fazer o que tiver de ser feito para se beneficiar”. Diante do aumento de roubos, impunidade constante, caminhamos cada vez mais para o descontrole e caos.

Como está a segurança pública no Brasil?

Quando falamos de segurança pública, existem diferenças em diversas esferas sociais, como grupos específicos, localização e classe social, mas se tratando de um contexto geral, a situação do país é alarmante. 

Os índices de criminalidade aumentam a cada ano e as previsões futuras não são muito positivas para a população. Apesar de o índice de mortes ter diminuído – o que pode ter forte influência da pandemia –, o Brasil ocupa a posição de oitavo lugar no ranking de países mais violentos no mundo. Para se ter uma idéia, das 50 cidades mais perigosas do mundo, 10 delas estão no território brasileiro. 

Furto e roubo de veículos

Furtos e roubos de veículos são crimes que, infelizmente, são quase rotina para o brasileiro. Com mais acesso a informação, a facilidade de otimizar processos e possibilidade maior de negociações, grande parte dos carros são roubados para desmanche e venda de peças, que nem sempre são rastreadas e representam um comércio fácil, apesar de ilegal.

Outra razão para roubo e furto de carros é a utilização desse meio de transporte para cometer outros delitos que precisem de fuga rápida, como assaltos, invasões e crimes mais complexos.

Dados mostram que, na cidade de São Paulo, de janeiro a abril de 2022, cerca de 240 carros são roubados por dia – em contraste com 300 carros roubados por dia durante todo o ano 2000. O aumento é absurdo e muito preocupante.

Violência

Violência pode ser cometida por meio de agressão, assassinato e até violência psicológica em diversos âmbitos pessoais – como gênero, cor, classe social e até por divergências pessoais. Nesse sentido, destacam-se as opiniões políticas, que correspondem a 214 casos registrados e um aumento de 335% de aumento.

Além da violência de forma geral, quando falamos de violência contra a mulher, os números cresceram absurdamente comparando com o passado. No primeiro semestre de 2022, foram registradas no país mais de 31 mil denúncias de violência doméstica. Existe, no entanto, um fato crucial para esse aumento – que não quer dizer que a violência contra a mulher não estava presente antes.

Com o incentivo maior de campanhas de mídia e sociais, rede de apoio e acesso à informação, mulheres têm denunciado cada vez mais abusos, estupro, assédio e agressões tanto na rua, como no ambiente de trabalho e doméstico. Antigamente, por ter menos poder de escolha e ter alto grau de dependência na figura masculina, o enfrentamento de tais situações era praticamente inexistente.

Homicídios

Os homicídios configuram o ato de tirar a vida de outra pessoa de forma intencional. Infelizmente, esse tipo de crime ainda toma muito espaço nos noticiários no Brasil. Analisando o número de homicídios em dados, em 2021 tivemos o registro de 47.503 mortes, o índice mais baixo desde 2011. Inicialmente, pode parecer um motivo para comemorar, mas é preciso entender o contexto deste número. 

O índice mais alto no Brasil de homicídios foi na Amazônia, onde a disputa por terras é presente e a taxa de mortes aumentou durante o período. É também difícil afirmar com todas as letras, mas o período de pandemia também teve impacto nos números de registros. Apesar do número reduzido no papel, não quer dizer que a segurança aumentou e a criminalidade diminuiu.

Assalto a residências

Assaltos a residências são recorrentes, e, apesar de existirem locais onde o foco desse tipo de crime é maior, é difícil afirmar que um morador esteja totalmente imune a esse tipo de ocorrência. 

Dados mostram que na cidade de São Paulo, durante o primeiro trimestre de 2021, houve um aumento do número de roubos em residências em comparação com 2020, e em 2020 houve uma redução desse números em comparação com 2019. Especialistas afirmam que a queda do número de roubos em residências de 2020 pode ter diminuído devido ao início das restrições de deslocamento referentes ao começo da pandemia.

De qualquer forma, o aumento de 2021 já mostra como é importante manter a residência segura para não cair nas estatísticas.

Como vimos no texto, a situação de como está a segurança pública no Brasil não é muito favorável. 

Como forma de se proteger individualmente, e não depender exclusivamente de decisões governamentais que podem surtir efeito a longo prazo, a contratação de seguros para prevenção de problemas e redução de prejuízos é altamente recomendada.

Conseguiu ter um panorama do cenário de segurança pública no Brasil? Deixe um comentário no post com suas percepções e formas de se precaver no contexto do país!